domingo, 4 de agosto de 2013


 

sou a chama acesa

ardendo lenta e trepidante

num templo de anjos desfalecidos e gárgulas petrificados

mausoléu de espectros

projetando dimensões distorcidas

na tábula rasa

 

sou a sombra subjetiva que invade a sala

a sinergia sinistra que sussurra seu nome

sou a lua cheia num céu de estrelas

sou a ave rara de voo ligeiro

desenhada no tabuleiro

de cartas lançadas


 

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