quinta-feira, 18 de abril de 2013


Queria escrever a cartografia da falta e do descompasso. Cristalizo fora o abscesso que reflete pra dentro, pulsando feito contagem regressiva de bomba relógio biológico. Ego híbrido, organismo anímico.
Na aurora das súbitas desacelerações, somos ígneos, porém rochas em consolidação. Ainda possuímos o transpirar das pétalas em fotossíntese. Solar visão!
Véus opacos que quando caem delicados dos céus de anis estrelados escorregam e deixam a pele à mostra. As xícaras de chá transportam à atmosferas entrevistas por feixes de luzes que ganham tonalidades fortes conforme o traço deixado e permanecem assim até o brilho irrevogável de uma iluminação sutil.
O que fica é sintoma de cheiro que conduz àquela portinhola da mente que não te deixa mentir, está sempre aberta, ainda que se adentre engatinhando.

Sempre o mar, 
ainda que alcançado apenas através de tortuosos caminhos
Sempre a lua
acesa numa noite escura

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