terça-feira, 26 de julho de 2011

Divagação sobre o amor

(Linha vital de raciocínio)

A efetivação do “amor” corresponde à articulação inextricável entre as dimensões objetiva e subjetiva concernentes à manifestação consciente do eu que se projeta e é compartilhado pelas sombras sensíveis interessadas. 

Essa expressão do “amor” implicaria três movimentos interdependentes: interiorização, exteriorização e objetivação para consolidação e fruição. Estar ativo e desperto para realmente amar é inevitavelmente admitir essa condição atrelada à esse movimento. Onde:

- interiorização: representa a interpretação imediata expandida para um fenômeno dotado de sentido (manifestação da subjetividade holística empreendida). Simula a base para a compreensão de diversas esferas imaginadas e possíveis. Mas não necessariamente representa congruência de propósitos ou sincronia de demandas. Configura um momento extremamente desejado e necessário, mais comumente protelado.

- exteriorização: manifestação intencional com vistas a um objetivo/ objeto específico de comunicação- intervenção, persuasão. 

-objetivação: realização tempo-espacial efetiva. Numa perspectiva que extrapola o efêmero e instala-se na amplitude de uma intersubjetividade relativa às seqüências de acontecimentos significantes daí decorrentes.

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